Avózinha
Maria de Lurdes Resende
De mãos enrugadas, já trementes
Com as lunetas sobre 0 nariz
A minha avózinha, já sem dentes
Contava histórias que me faziam feliz:
Branca de Neve e os sete anões
João Ratão, lendas feudais
Ali-ba-bá e os seus Iadrões
E tantas mais
Avózinha, vá lá só mais uma
Conta que eu não faço Ó Ó
Conta aquela da Fada de Espuma
Conta alguma querida avó
E se acaso eu me deixar dormir
Amanhã o final eu quero ouvir
Só mais uma p'ra tua netinha
Conta alguma, avózinha
P'ra junto de Deus foi a avózinha
Partíu um dia, deixou-me só
Deu-me Deus, em troca uma filhinha
P”ra que eu, um dia, saiba ser também avó
E como Deus tudo perfilha
Com todo o seu grande poder
Da minha filha, a sua filha
Há-de dizer
Avózinha, vá lá
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