Rebocador Laurindo
Moreira da Silva
Quando rebocador Laurindo apitar
O que será de minha sina
Eu, um malandro alinhado,
No meio de uns pilantras
Vou prá colombina embarcado
A tal de viga me mete pavor
Vou trabalhar pro diretor
É uma viga de ferro
Nêgo tem que enfrentar
Aquela viga por castigo
Prá lá e prá cá e tamos conversados
A hora é essa
Vá em frente Virgulino
Mas sinto uma dor no coração
Porque me falaram num tal de camarão
Eu Ântonio abóbora d'água
Lí meu nome no jornal
Cheio de mágoa, quem diria
Eu, o maior dos bailarinos
Um papo legal e fino
O maior na valentia
Eu trabalhei, aquele otário mal
E fui arrastado pela turma do baraçal
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