Almas Sofredoras - Antero de Quental
Maurício Gringo
Passam na terra como as ventanias
Ou como agigantadas nebulosas
Provindas de cavernas misteriosas
Essas compactas legiões sombrias
Turbas de almas escravas de agonias
Com que andei entre queixas dolorosas
Ao palmilhar estradas escabrosas
Entre as noites mais lúgubres e frias!
Oh! Visões de martírios que apavoram
Miseráveis espíritos que choram
Sob os grilhões de rude sofrimento!
Orai por eles, bons trabalhadores
Que estais colhendo sobre a terra as flores
De um doce e temporário esquecimento
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